A menina meio velha em cada um dos textos é só uma mistura feita com pedaços das minhas amigas, das garotas que eu gostaria de ter sido, daquelas que nunca foram com a minha cara e de outras que observei pela vida (nas ruas, nos livros, nas novelas). E é claro que cada uma delas também tem um pedacinho de mim. O que explica a parte velha da história.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Um corpo cansado
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Apenas um vestido
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Ela já aprendeu faz tempo
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Faxina
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Subindo a ladeira
Quando ela escreve
sábado, 15 de janeiro de 2011
Do que um click é capaz
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Número 36
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Janelas abertas
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Relaxar é difícil
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Bicicleta sem rodas
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
DO TRABALHO PRA CASA
“Ela gosta é de qualquer um que goste dela”. Foi essa a frase. Seguida de risos e gargalhadas. Mais gargalhadas do que risos, na verdade. Uma besteira dita por um menino num grupinho de adolescentes no ponto de ônibus em frente ao shopping. Eles estavam falando, provavelmente, de alguma garota do colégio logo depois de saírem do cinema. Papinho besta mesmo. Mas a moça que tinha acabado de sair do trabalho e ido, sabe Deus porque, pegar ônibus em um local diferente daquele de todos os dias achou que aquilo era pra ela. A moça ficou pensando naquela frase por muito tempo. Até deu uma olhada para ver se reconhecia naqueles garotos os meninos que, há uns 10 anos, eram ao mesmo tempo um desafio para a auto-estima dela e o grupo que guardava entre eles o sonho distante: aquele menino. Bom... de fato a frase insistia em não ir embora. Ficava ali na cabeça se misturando com a preocupação pelo dia de trabalho difícil e junto do medo de que a chuva estragasse a chapinha feita no dia anterior. Estava entre os pensamentos porque teoricamente não tinha nada de tão assombroso como parecia entre os garotos espinhentos. Naquela altura da vida, não tão alta assim, já dava pra entender que o que complica mesmo é gostar de quem não gosta ou não gostar de quem gosta. E é claro ficar na chuva esperando um ônibus que não chega nunca. Mais uma coisa nessa vida que não chega nunca.
Pontapé inicial
Eu tava sem nada pra fazer e resolvi fazer um blog. Mentira. Já estive com um tempo meio ocioso antes e preferi fazer as unhas, arrumar o cabelo, ler um livro, ficar de bobeira na internet, dormir, ver novela... Já deu pra perceber que o que não falta na minha cabeça é coisa pra exorcizar aquelas horas que tão ali de bobeira, né?! Eu acho que pensei inicialmente em fazer um blog pra poder desabafar e economizar a grana gasta com uma psicóloga. Mas ai eu lembrei que não dava pra sair contando coisas íntimas da minha vida na internet porque corria o risco de algum desafeto ler e ficar contente quando rolasse de falar da parte ruim das coisas. Também deu uma vergonha danada de imaginar as pessoas descobrindo o quanto eu sou realmente esquisita ou os segredos absurdos que eu guardo. De qualquer forma, para resolver o caso era só escrever textos de ficção que essas questões estariam resolvidas. Então está resolvido. A partir de agora vou usar esse espaço para escrever umas coisas ai que aparecerem na minha cabeça. Vencida a preguiça inicial, finalmente tá ai o primeiro texto.